Robert Prosinečki, (Schwenningen, 12 de janeiro de 1969), é um ex-jogador de futebol teuto-croata.
Após encerrar a carreira em 2004, no NK Zagreb, passou a dedicar-se como empresário, chegando a abrir
uma pizzaria em Zagreb.
Prosinečki nasceu na então Alemanha Ocidental, na fronteira com a Suíça, filho de imigrantes croatas,
mudando-se ainda novo com seus pais no retorno destes à Iugoslávia. Começou sua carreira no Dínamo Zagreb, mas lá não foi
bem aceito por um técnico, que afirmou que iria comer seu diploma de futebol se Robert se tornasse um jogador de futebol.
Por ironia, Robert se tornaria um dos mais talentos jogadores do Leste Europeu no final do século XX.
Foi para o Crvena Zvezda da capital Belgrado, onde conquistou a Copa dos Campeões da UEFA
em 1991. Entretanto, sua situação ficou complicada no time por ser um croata, em meio à guerra de independência entre a terra
de suas origens contra a Iugoslávia, cujo exército era controlado pelos sérvios.
Acabou indo para o Real Madrid, permanecendo no clube merengue até 1994. Duas temporadas depois, após
passagem pelo Real Oviedo, integrava o elenco do arquirival Barcelona, mas na temporada seguinte já estava no Sevilla. Não
tendo se firmado na Espanha, voltou em 1997 ao Dínamo Zagreb (àquela época, "Croácia Zagreb"), onde permaneceu até 2000, jogando
a partir daí em clubes menores europeus.
Foi eleito o melhor jogador do Campeonato Mundial de Futebol Sub-20 de 1987, vencido pela Iugoslávia.
Pela equipe principal, participaria da Copa do Mundo de 1990, tendo sido o mais jovem na seleção dos melhores jogadores do
torneio. Marcou um gol na primeira fase, no final do jogo contra os Emirados Árabes. Os iugoslavos caíram nas quartas-de-final,
na disputa por pênaltis contra a Argentina. Prosinečki acertou sua cobrança, mas acabou não sendo suficiente.
Voltaria a uma Copa oito anos depois, no mundial da França, agora atuando pela Croácia, sendo um dos
líderes da equipe que terminou em uma surpreendente terceira colocação (e que por pouco não chegou à final). Ironicamente,
o técnico da Croácia nesta Copa era o mesmo que havia desdenhado de Prosinečki no início de sua carreira - Miroslav Blažević.
Nesse mundial marcou dois gols (contra Jamaica, na primeira fase, e Holanda, na partida pelo terceiro lugar), o que o faz
ser considerado oficialmente o único que marcou gols por duas seleções diferentes em Copas.
Não pôde fazer muito para evitar a queda prematura dos croatas no mundial de 2002, tendo ido já envelhecido,
assim como vários de seus companheiros, como Davor Šuker, Alen Bokšić, Robert Jarni (que também foram ao mundial
de 1990 pela Iugoslávia) e Mario Stanić - Zvonimir Boban nem foi convocado.
Atualmente trabalha na comissão técnica da Seleção Croata, dirigida pelo seu ex-companheiro dos tempos
de jogador, Slaven Bilić.