XIV Copa do Mundo da FIFA - 1990
Dragan Stojkovic
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Dragan Stojković - em sérvio, Драган Стојковић (Niš, 3 de março de 1965) - é um ex-futebolista sérvio.

Começou em 1981, aos 16 anos, no Radnički Niš. Passou a ser disputado por vários clubes da antiga Iugoslávia no verão de 1986, até que se transferiu ao Crvena Zvezda, da capital Belgrado, onde jogaria até 1990, marcando 48 gols em 120 partidas.

Transferiu-se ao Olympique Marseille, reencontrando os colegas de Crvena Zvezda na final da Copa dos Campeões da UEFA de 1991, já tendo conquistado no clube dois campeonatos franceses. Entrou como substituto no meio do jogo ordenado a cobrar um pênalti, mas recusou-se a fazê-lo contra seu ex-clube. O Olympique perderia a final e Stojković foi em seguida mandado por empréstimo ao Hellas Verona, da Itália, retornando à França na temporada posterior.

Redimiu-se no Olympique ao participar, em 1993, da conquista de mais um campeonato francês e finalmente de um título na Copa dos Campeões. O título francês, entranto, terminaria anulado com a descoberta de uma rede de manipulações a favor da equipe, que foi punida com rebaixamento à segunda divisão. O título europeu não foi retirado, mas os franceses tiveram de dar seu lugar no Mundial Interclubes ao vice-campeão da Copa dos Campeões, o Milan. Stojković resolveu então, em 1994, jogar no Japão, pelo Nagoya Grampus Eight, que à época contava com o inglês Gary Lineker e era comandado pelo francês Arsène Wenger. Ficou por lá até 2001, quando encerrou a carreira.

Pela Seleção Iugoslava de Futebol, participou da Eurocopa de 1984, da conquista do bronze nas Olimpíadas do mesmo ano, além das Copas do Mundo de 1990 e 1998. Na Copa de 90, marcou os dois gols na vitória sobre a Espanha, nas oitavas-de-final, mas foi um dos que erraram na disputa por pênaltis contra a Argentina, nas quartas, quando a equipe foi eliminada.

Em 1998, marcou um gol em empate contra a Alemanha, na primeira fase. Ao lado do montenegrino Dejan Savićević e de outro sérvio, Dragoje Leković, foi o único a ter disputado mundiais pelas duas seleções da Iugoslávia, a pré e a pós-guerras de independência. Despediu-se da seleção após mais uma Eurocopa, a de 2000.

Foi presidente do Crvena Zvezda de julho de 2005 a outubro de 2007, quando renunciou. Fora o quinto e, até o momento, último jogador do clube a receber sua mais alta honraria, a Zvezdine Zvezda ("Estrelas do Estrela"). Desde 22 de janeiro de 2008, é técnico de seu ex-clube, o Nagoya Grampus, a primeira equipe que treina.

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